sábado, 5 de junho de 2010

Estado de Espírito.

Eu sempre achei que as pessoas, quando estão bem, são mais bonitas.
Quando alguém se sente verdadeiramente bem, emana dessa pessoa uma certa áurea, uma espécie de sorriso e bem estar, que se transmite às que estão à sua volta.
É algo que nos faz sentir que alguém nos é simpático ou não.
Sei que há determinados desconhecidos, me são à primeira vista simpáticos ou repulsivos, isto sem que eu os conheça, e portanto sem poder fazer uma ideia concreta de como essas pessoa são na realidade.
Tenho para mim que na escrita se passa algo semelhante.
Ou nos sentimos bem, e as palavras saiem em catadupa e sem esforço, ou, caso contrário, por muito que queiramos a frase tem sempre algo a emendar, alguma coisa não sai bem e não joga com a ideia a transmitir, ou seja por muito que nos esforçamos, algo está mal.
Quem vai ler, mesmo sem reparar, apercebe-se e é atraído ou não pela leitura, consoante o estado de alma que ela emana.
É por isso que eu sempre serei mau escravinhador.
Há quem diga escritor, mas isso eu sei que não sou, eu apenas escrevinho umas palavras mal alinhavadas, tentando transmitir meus pensamentos.
Sempre que me sinto nas nuvens, normalmente não tenho tempo para grandes dissertações, pois este é curto para viver a vida e gozá-la enquanto se pode.
Quando tal não sucede, não escrevo por duas razões:
A 1ª já enunciei acima.
A 2ª é que acho que meus amigos não são obrigados a suportar o que um individuo chateado, vem para aqui descarregar.
Tudo isto para concluir que:
Este governo tem feito com que eu ultimamente não tenha postado quase nada neste blog.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mais sobre jindungo (gindungo)

Agradeço aos blogs e sites referidos no texto e divulgo com o sentido de prestigiar tão bom condimento Angolano.


Um Pouco Mais de Gindungo
Finalmente aconteceu o que eu queria, com o Migas com Gindungo. A Maria, uma Angolana a viver em Portugal escreveu-me a contar algumas curiosidades sobre o gindungo e eu depressa (desavergonhadamente) lhe pedi que me ajudasse a tornar o blogue mais interessante, caso tivesse receitas sobre a cozinha Angolana. Simpaticamente, como boa Angolana, respondeu e para além de me ter enviado algumas receitas, algumas inéditas para mim e que brevemente irei experimentar, enviou-me umas fotos de um outro tipo de gindungo que eu confesso, nunca tinha visto. Era isto que eu queria! O Migas com Gindungo, nunca pretendeu ser um blogue apenas de cozinha Angolana pois os meus interesses sobre gastronomia são variados e gosto de experimentar as cozinhas de outros países. Contudo, este blogue ficará, concerteza, muito valorizado se quem vive cá ou, quem é Angolano e vive noutros países mas pode contribuir com uma foto ou uma curiosidade, quiser ajudar a divulgar o seu país. Tenho todo o gosto em mostrar mais sobre este país, a quem por aqui passou ou nasceu e guarda boas recordações. Maria, muito obrigada!
Este, é o gindungo Calequeta, comprado a sul de Angola, na estrada que liga as províncias de Lubango(antiga Sá da Bandeira)-Namibe. Segundo a Maria, para além de o ter comprado e experimentado, plantou-o em Portugal e conseguiu que desse fruto, uma vez por ano (o normal cá, será três vezes por ano). Vamos então à, engraçada, explicação do nome:CALEQUETA – jindungo comum, normal. Este, oblongo, é bastante picante, razão do seu epíteto, por alusão à circunstância de, com o ardor, se deitar a língua de fora – acto que, quando visando a prova de alimento , se denomina, em kimbundu, "kuleketa".
Aproveito para acrescentar ao post sobre a preparação da receita de gindungo, alguma informação sobre o gindungo (que agora sei que é do tipo Cahombo), por mim utilizado:
CAHOMBO – jindungo grande. O jindungo pode ser de cahombo e de calequeta. O primeiro é arredondado, com um cheiro a cabra, de onde vem o nome ("kahombo"=cabrito). Dado o seu cheiro característico , o jindungo-de-cahombo reluta muita gente. Contudo é bastante saboroso.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Algo está mesmo mal.

É lugar comum, que a oposição e uma larga maioria dos portugueses, diga mal ou invente anedotas acerca dos governos deste "jardim à beira mar plantado".

Já assim era no tempo do fascismo e assim continuou após a 25 de Abril.

Analizando, com minúcia, a situação referida, pode ser vista como um barómeto da própria governação. Há governos que são detentores de um rol imenso de anedotas, enquanto outros passaram, neste campo, perfeitamente despercebidos.

Criticar, portanto, com mais ou menos veemência, certas medidas é sinal que o nosso Povo não perdeu o sentido crítico, nem a capacidade de rir.

Mas há medidas que por tão insólitas ou escabrosas, quase diria obscenas pelo que lesam o interesse público, saiem fora desse âmbito da critica ou da anedótica.

Sobre elas o Povo não sente vontade de sorrir. Sobre as mesmas não se inventam as anedotas, porque elas, a não serem trágicas, já por si seriam verdadeiras anedotas.

É o caso desta situação no posto da GNR Armação de Pera














O governo a pagar com os nossos impostos, a uma empresa particular de segurança, portanto obrigatoriamente desarmada, (Prosegur), para guardar um posto da GNR ( Guarda Nacional Republicana), força militarizada de segurança interna, com estatuto mais prussiano que a própria Polícia de Segurança Pública.

Que fará, em caso de assalto, a Prossegur?
Chama as forças de segurança mais próxima, nesta caso a GNR.
E para quê?
Para lhe comunicar que eles (GNR) estão a ser assaltados.

Nada pode justificar uma situação destas.

Por muitas desculpas esfarrapadas que possa dar um qualquer "responsável", ninguém vai acreditar nelas.

Este facto mereceria de qualquer Governo Honesto, a imediata sanção dos intervenientes e a reposição imediata, à Fazenda Nacional, de todas as verbas envolvidas neste negócio.

Só assim seria reposta a normalidade desta "anormal" situação.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cimeira para poluir ???..


Parece mentira mas.....




"Copenhaga emitirá mais de 46200 toneladas de CO2



Filipa Alves (16-12-09) - Naturlink

As emissões devem-se em grande parte aos voos que permitem a presença dos participantes na capital dinamarquesa, mas a pegada carbónica da conferência também é significativa e resultado dos consumos energéticos associados ao alojamento, transporte e uso dos aparelhos electrónicos, entre outros.
Numa altura em que se debate o futuro das emissões de gases com efeito de estufa na capital dinamarquesa, é de certa forma irónico que a Cimeira seja responsável pela libertação para a atmosfera de 46 200 toneladas de CO2, o equivalente às emissões anuais de 2300 norte-americanos ou 660 000 etíopes.O estudo, levado a cabo a pedido dos anfitriões da Conferência de Copenhaga, calculou a contribuição da Cimeira do Clima para o aquecimento global como resultado das deslocações implicadas, bem como da pegada ecológica do evento em si."






Já por várias vezes tenho defendido que os governos devem tomar medidas para a defesa da qualidade de vida das suas populações, nomeadamente com respeito à qualidade do ar, da água etç, pois é essa a sua função e a base da sua legitimidade.

Sempre fico admirado quando pessoas ficam de boca aberta por eu defender não deverem ser subsidiadas nem apoiadas as organizações ditas "ambientalistas".

Mas quanto ao âmago da questão.
Parece-me óbvio que não é dificil identificar os poluidores.

Quando um país tenta prejudicar outro, ameaçando parte do seu território ou população, é de senso comum que o país prejudicado tem direito a defendre-se, até , e em última instância, através da guerra.

Ora os grandes poluidores conhecidos, ameaçam e prejudicam já países e populações por todo o mundo.

Porque é que em vez de se acabar com eles um a um, e penso que todos os países têm legitimadade para tal dentro do seu território, se fazem estas autenticas fantochadas para pacóvio ver.



E repito mesmo só para palerma ver, pois atentem nos números acima, mais os milhares de governantes, mais as centenas de milhar de pessoas das "organizações de defesa de qualquer coisa.." que se macaqueiam, passeiam, pavoneiam e ocultos pelo grupo, se divertem atirando pedras à policia etç...mais os estragos dessas acções ditas de protesto, e tudo isto, ainda por cima, coisas que alguém tem que pagar...



Ora como eles nunca pagam nada do bolso deles, é do meu que sai... E do seu caro leitor..


Por isso sou contra estas palhaçadas...

Se os governos querem melhorar o mundo (leia-se a qualidade de vida das populações) tomem medidas adquadas, a sério, em cada um dos seus países...


Acordem entre si, é para isso que servem as embaixadas, quando os problemas forem comuns e ficar mais fácil a resolução em conjunto.
Mas palhaçadas e gastos astronómicos à conta dos povos,

NÂO!...









segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Só de sacanagem...


Há dias em que nos cansamos de ser bonzinhos, de ter uma atitude sempre correcta, de, perante as pessoas em geral e os amigos em especial, parecer que está tudo bem e tentar não melindrar ninguém.
Hoje não estou assim.
Estou antes numa de, que se lixe, se alguém se melindrar, problema dele.
Se alguém sentir inveja, ainda bem...
Isto tudo por causa das "boletas".
Ah...Sim. A palavra é alentejana. "Boleta" significa em português Bolota, fruto dos carvalhos, sobreiros e azinheiras.
Apeteceu-me umas boletas assadas...
Como não tinhas as ditas boletas, fui procurar castanhas, e com elas me contentei.
Depois de assadas, e ainda quentes, passei um pouco de manteiga com sal, nada dessas manteigas sem sal e sem sabor, (imaginem a manteiga a derreterpor cima das castanhas quentes).
Fui à garrafeira, escolhi um bom Porto de 20 anos, Não cito a marca porque não me pagaram a publicidade, mas podem ter a certeza que é divinal.
O resultado enxerga-se palidamente na foto acima...
E enquanto vou escrevendo esta treta de post, vou SABOREANDO, sim com letra grande, as castanhas e o nectar referido.
Perguntam vocês: "mas poequê aquele título, aquela introdução sobre ser bonzinho, melindar, etç?".
Pois: Possivelmente não conhecem alguns dos meus amigos, que vão ler este post e ver a foto. Vão roer as unhas de inveja, vão sofrer a imaginar o sabor, vão revirar os olhos para ver melhor a tonalidade daquele vinho, vão até babar a sentir o aroma que emana das castanhas quentes, mas eu hoje estou numa de "não me importo..."
Sofram, que eu aqui estou no céu...

domingo, 29 de novembro de 2009

A Calma Alentejana




Três lisboetas armados em ricos a tentar gozar com um alentejano...

Diz o primeiro lisboeta:
- Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o banco BPI!
Diz o segundo lisboeta:
- Eu sou muito rico... Eu vou comprar a fábrica Fiat Automóveis!
Diz o terceiro lisboeta:
- Eu sou um magnata... Vou comprar todos os supermercados Continente!
E os três ficam esperando o que o alentejano vai dizer.

O alentejano dá uma baforada no cigarrito, cospe a saliva... faz uma pausa... e diz:

- Nã vendo...!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Até Feveriro, Com 20 militares, Jipes, Cavalos. Moto 4X4. Para proteger quem? De que prejuízo?

Será assim que se comemora o 25 de Novembro?...

Notícia do DN Portugal:

"GNR patrulha olivais para guardar azeitona
por LUÍS MANETA,Hoje

Militares estão no terreno para prevenir furtos e combater ilícitos laborais. 'Operação Azeitona Segura' já começou e vai até Fevereiro
A GNR iniciou este mês uma operação especial de patrulhamento na margem esquerda do Guadiana para prevenir o furto de azeitona, como tem acontecido nos últimos anos. Contudo, esta operação serve também para combater ilícitos de ordem laboral. A "Operação Azeitona Segura" vai estar no terreno até Fevereiro, e, além da GNR, envolve os serviços de Finanças, Segurança Social, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Autoridade para as Condições do Trabalho.
O objectivo é apostar na fiscalização de "proximidade com os olivicultores e com os trabalhadores, para ajudar a prevenir os delitos", explica o comandante do Destacamento de Moura da GNR, Eduardo Lérias, salientando o facto de a época de apanha de azeitona decorrer em segurança.
Até ao momento, e segundo fonte da GNR, ainda não foi registado qualquer furto, ao contrário de anos anteriores. Nos últimos cinco anos, os olivicultores dos concelhos de Moura e de Serpa, onde a apanha ainda é maioritariamente feita de modo tradicional, queixaram-se do "desaparecimento" de mais de 20 toneladas de azeitona.
"Havia casos em que a azeitona era roubada nas próprias árvores. Quando o agricultor chegava à exploração não encontrava lá nada. Outras vezes, ainda conseguia apanhar os ladrões em flagrante", acrescenta a mesma fonte, explicando que ao valor do furto se somava o prejuízo resultante da "destruição das oliveiras, sobretudo das mais novas".
Desde que a GNR passou a realizar operações especiais de patrulhamento, a quantidade de casos diminuiu, não se tendo registado nenhum furto na campanha olivícola de 2007/08. O ano passado foram furtadas cerca de duas toneladas, mas tratou-se de um único caso fortuito em que a azeitona já tinha sido apanhada. Os militares pedem aos agricultores que minimizem os riscos de furto, como não deixar a azeitona ou os instrumentos de trabalho no campo.
O comandante Lérias diz que a operação envolve um efectivo diário de cerca de 20 militares e patrulhamentos de jipe, a cavalo e em moto-quatro. Este ano está a ser feito um "controlo mais apertado" junto dos trabalhadores, muitos imigrantes. O objectivo é "detectar" a eventual contratação de trabalhadores ilegais, depois de no Baixo Alentejo terem surgido denúncias da exploração de imigrantes de origem romena em explorações agrícolas. "