Será assim que se comemora o 25 de Novembro?...
Notícia do DN Portugal:
"GNR patrulha olivais para guardar azeitona
por LUÍS MANETA,Hoje
Militares estão no terreno para prevenir furtos e combater ilícitos laborais. 'Operação Azeitona Segura' já começou e vai até Fevereiro
A GNR iniciou este mês uma operação especial de patrulhamento na margem esquerda do Guadiana para prevenir o furto de azeitona, como tem acontecido nos últimos anos. Contudo, esta operação serve também para combater ilícitos de ordem laboral. A "Operação Azeitona Segura" vai estar no terreno até Fevereiro, e, além da GNR, envolve os serviços de Finanças, Segurança Social, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Autoridade para as Condições do Trabalho.
O objectivo é apostar na fiscalização de "proximidade com os olivicultores e com os trabalhadores, para ajudar a prevenir os delitos", explica o comandante do Destacamento de Moura da GNR, Eduardo Lérias, salientando o facto de a época de apanha de azeitona decorrer em segurança.
Até ao momento, e segundo fonte da GNR, ainda não foi registado qualquer furto, ao contrário de anos anteriores. Nos últimos cinco anos, os olivicultores dos concelhos de Moura e de Serpa, onde a apanha ainda é maioritariamente feita de modo tradicional, queixaram-se do "desaparecimento" de mais de 20 toneladas de azeitona.
"Havia casos em que a azeitona era roubada nas próprias árvores. Quando o agricultor chegava à exploração não encontrava lá nada. Outras vezes, ainda conseguia apanhar os ladrões em flagrante", acrescenta a mesma fonte, explicando que ao valor do furto se somava o prejuízo resultante da "destruição das oliveiras, sobretudo das mais novas".
Desde que a GNR passou a realizar operações especiais de patrulhamento, a quantidade de casos diminuiu, não se tendo registado nenhum furto na campanha olivícola de 2007/08. O ano passado foram furtadas cerca de duas toneladas, mas tratou-se de um único caso fortuito em que a azeitona já tinha sido apanhada. Os militares pedem aos agricultores que minimizem os riscos de furto, como não deixar a azeitona ou os instrumentos de trabalho no campo.
O comandante Lérias diz que a operação envolve um efectivo diário de cerca de 20 militares e patrulhamentos de jipe, a cavalo e em moto-quatro. Este ano está a ser feito um "controlo mais apertado" junto dos trabalhadores, muitos imigrantes. O objectivo é "detectar" a eventual contratação de trabalhadores ilegais, depois de no Baixo Alentejo terem surgido denúncias da exploração de imigrantes de origem romena em explorações agrícolas. "
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